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16/09/2020 | Plusoft

Pesquisa mostra que 2,2 bilhões de mensagens são trocadas por mês nos chatbots

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No último painel do Super Bots Experience 2020, a equipe do Mobile Time falou sobre a mais recente edição do Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots deste ano, uma das mais completas pesquisas desse mercado – e que contou com a Plusoft. E os números mostram o avassalador avanço do chatbot no nosso cotidiano.

Um dos dados obtidos pela pesquisa apontou o total de bots já produzidos no Brasil. Desde 2017, ano da primeira edição da pesquisa, foram criados cerca de 101 mil chatbots – no ano passado, a pesquisa indicava 60 mil.

A pesquisa apontou ainda a população de bots em atividade no País – ou seja, aqueles que efetivamente estão funcionando. Segundo o estudo, 24 mil bots estão em atividade no País, sendo que, juntos, eles produzem um tráfego de 2,2 bilhões de mensagens por mês. Veja outros números abaixo.

“É um sinal de como esse mercado está avançando muito rápido. No Brasil, ele começou como atendimento e, agora, surgem os bots para outras finalidades. Já temos muitos bots de vendas, de marketing, de renegociação de dívida, entre outras”, comentou Fernando Paiva, editor do site Mobile Time e organizador do seminário Super Bots Experience.

Mercado

O levantamento do Mobile Time procurou entender ainda o mercado de bots no Brasil. Hoje, segundo a pesquisa, o segmento no País é altamente competitivo, com 97 empresas oferecendo essa tecnologia – um aumento de 62% na comparação com o ano passado.

Ainda sobre mercado, o estudo aponta que 72% das empresas que participaram da pesquisa informaram que houve um aumento na demanda por chatbot este ano. Do total, apenas 10% disseram que houve queda no número de pedidos. Um dos motivos para o crescimento do setor no País não poderia ser outro: a crise econômica causada pelo novo coronavírus.

“A transformação digital provocada pelo isolamento social não será desfeita depois que a pandemia passar. Os resultados obtidos nesse período difícil vão comprovar a utilidade das ferramentas digitais adotadas, mantendo e aprofundando sua utilização depois que a pandemia passar. A automação nas vendas e no atendimento de clientes, colaboradores e parceiros deve aumentar ainda mais e estimular que o mesmo seja feito em outras áreas, como cobrança, pesquisas, marketing etc. A crise econômica, embora afete negativamente a maioria das empresas, acaba beneficiando o mercado de chatbots, em razão da redução de custos e rápido retorno de investimento proporcionado por esse tipo de solução, se bem implementada, obviamente”, destaca a conclusão do estudo.

WhatsApp em alta. Messenger em queda

Outro dado que causou espanto foi a relação entre canais e quais deles possuem um bot embarcado, ou seja, onde é mais comum encontrar hoje um chatbot.

O vencedor (e disparado!) foi o WhatsApp, com uma participação de 41%, um aumento de 22 pontos percentuais na comparação com o ano passado. Em segundo lugar aparece sites na web, com 33%. O Messenger, do Facebook, obteve o resultado mais decepcionante: ficou em quarto, atrás dos chamados voice bots. Veja:

Segundo Felipe Schepers, CCO e cofounder da Opinion Box, empresa que realizou a pesquisa a pedido do Mobile Time, a pesquisa aponta para uma queda ainda maior para o Facebook nos próximos anos, inclusive sendo superado pelo direct talk, do Instagram. “Todos os canais apresentaram um aumento. O Facebook não teve esse aumento e já teria sido superado pelo Instagram”, disse.

O estudo completo está disponível no site do Mobile Time.